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Entendendo os diferentes tipos de frenagem: ABS, EBD, BAS e mais

O freio automotivo é uma ferramenta de segurança essencial para qualquer veículo, uma vez que é responsável por desacelerar e parar o movimento conforme necessário. Esse sistema ajuda a evitar colisões e na hora de manobrar ou estacionar, oferecendo mais controle e precisão. 


Há diversas tecnologias de freio, cada uma com suas particularidades e características específicas, com vantagens e desvantagens para cada situação. Conheça um pouco mais sobre os sistemas de frenagem!


Neste artigo, você vai ler:


Como funciona o sistema de freio do carro?

Existem inúmeras tecnologias de frenagem disponíveis no mercado hoje em dia. Diferentes carros podem apresentar diferentes tipos de freio. O mais comum é o freio que trabalha com uma ideia de fricção.


Quando o motorista aciona o pedal, um sistema hidráulico de cabos ou outros mecanismos é responsável por levar esse comando até o cilindro mestre, que aciona os freios. Em seguida, o objetivo é amenizar ou parar completamente a rotação das rodas do veículo, diminuindo ou interrompendo o movimento.


Além do sistema de frenagem presente nos componentes mecânicos do carro, os pneus também são muito importantes nesse processo. Uma boa aderência e uma forte fricção com a superfície ajudam a frear com mais precisão, diminuindo a distância de frenagem. Isso acontece, pois, mesmo que os cilindros travem a roda completamente, a inércia ainda vai fazer com que o carro não pare completamente. Quanto melhor a aderência à superfície, menor será essa distância.


Quais são os principais tipos de sistema de freio?

freio a disco

Desde 2014, todo carro fabricado no Brasil vêm de fábrica com freios ABS por lei, conforme estabelecido na Resolução 312/2009 do Contran. Isso porque o ABS é uma tecnologia mais segura e evita o descontrole total do veículo em caso de uma frenagem mais brusca. Ainda assim, alguns carros mais antigos e outros veículos (como carros para off-road ou máquinas agrícolas, por exemplo) contam com diferentes tipos de dispositivos de frenagem. 


Existem vários tipos de freio disponíveis, como os freios de mão, de estacionamento, freio a disco, ABS ou de pastilhas. Conheça melhor a seguir!


Freio a disco: esse mecanismo funciona baseado na fricção de discos acoplados às rodas. Quando o freio é acionado pelo motorista, esses discos são pressionados contra as pastilhas de freio automotivas por meio de uma alta pressão hidráulica.


Esse dispositivo funciona como uma espécie de pinça, travando as rodas com atrito e reduzindo a velocidade até que o veículo pare completamente. É um método de frenagem gradativo, que permite mais precisão e controle ao frear, sem aumentar demais a temperatura dos pneus.


Freio a tambor: mais antiquado e presente em veículos mais antigos, especialmente caminhões. Consiste em um meio de frenagem pela fricção de um tambor metálico acoplado à roda, que entra em contato com a lona do freio automotivo para reduzir a velocidade até parar completamente ou voltar a acelerar.


É muito parecido com o freio a disco, mas é menos eficiente, pois não dissipa o calor gerado pelo atrito de maneira satisfatória, criando um cenário instável em frenagens de emergência e podendo causar acidentes. É consideravelmente mais econômico que os demais, por conta de sua simplicidade.


Freio ABS: esse é um dos meios mais inteligentes em relação à segurança no trânsito e direção defensiva, uma vez que os freios ABS funcionam com um sistema de leitura e adaptação à rotação da roda. Por conta disso, não permite o travamento total das rodas, evitando que percam controle na hora de frear. 


Quando são acionados, os freios contam com sensores ABS que reduzem momentaneamente a pressão exercida nas pastilhas de freio, medindo a desaceleração para permitir uma frenagem mais estável e segura. Por causa dessa tecnologia, há uma suavização dos trancos ao frear e aumentam consideravelmente a tração e estabilidade nesses momentos, permitindo uma condução mais precisa.


O que são as siglas ABS, EBD e BAS? Quais são esses tipos de frenagem?

Os sistemas de frenagem presentes nos automóveis modernos são muito diversificados e contam com diferentes métodos de ação. O grande número de tecnologias diferentes, entretanto, pode gerar confusão para usuários que não entendem tão bem dos componentes mecânicos e eletrônicos do carro. Por isso, separamos algumas siglas comuns quando falamos de frenagem para ajudar a entender o significado de cada um desses dispositivos. 


ABS: o Antilock Braking System, ou ABS, é o sistema mais comum nos carros brasileiros atuais. Antigamente, apenas modelos de luxo e carros mais sofisticados vinham com módulos ABS instalados. Hoje, as montadoras brasileiras têm como norma que os carros venham com essa tecnologia. Funciona como uma ferramenta para evitar o travamento brusco das rodas na hora da frenagem, permitindo frear com mais suavidade e segurança. 


EBD: essa tecnologia atua em conjunto com o ABS e não como uma substituição do mesmo. O Eletronic Brake Force Distribution é um recurso que melhora a performance da frenagem, agindo como uma central de monitoramento dos freios.


Ao acionar o freio por meio do pedal, o EBD avalia tração, rotação, angulação e diversas outras informações referentes à cada roda do veículo e distribui a força da frenagem de maneira adequada para cada uma. Dessa forma, a frenagem é ainda mais suave e uniforme, potencializando as qualidades do ABS ao máximo.


ESP: esse é um recurso tecnológico ao sistema de freio do veículo. É a sigla para Electronic Stability Program. Sua função é otimizar a trajetória e dirigibilidade do veículo na hora de frear e em outras situações atípicas.


O ESP consegue aumentar a segurança da direção em diferentes tipos de situações, não apenas na hora da frenagem, pois é capaz de corrigir a trajetória das rodas assim que detectar um comportamento de risco. Curvas acentuadas, por exemplo, onde o eixo interno tende a perder aderência, são situações em que o ESP pode ser acionado automaticamente pelo sistema para mais segurança. 


EAS: como sistema de controle de tração do veículo, o Electronic Actuation System funciona a partir de sistemas de leitura e monitoramento dos eixos do carro. Dessa forma, consegue distribuir a força do motor adequadamente entre as rodas para mais estabilidade e melhor dirigibilidade. É um sistema comum de ser encontrado em carros de porte maior, como picapes e SUVs, especialmente aqueles voltados para trajetos off-road, que necessitam de uma maior tração. Ótimo para atravessar valas e obstáculos, quando uma ou mais rodas perdem contato com o solo, o EAS é capaz de aumentar a tração nas rodas em contato com a superfície para suprir essa necessidade e manter a aderência. Além disso, ajuda muito a ultrapassar obstáculos.


BAS: o Brake Assist System também auxilia na frenagem. O funcionamento desse mecanismo é muito simples: ele aumenta a carga de frenagem quando detecta que o pedal foi acionado de maneira brusca, aumentando a potência da frenagem inicial em troca de uma menos suave.


O BAS é uma tecnologia que funciona em conjunto com outras, como o ABS e o EBD, servindo como uma alternativa de frenagem mais brusca conforme necessário, usando a força acionada no pedal como parâmetro de ativação. 


Essas são algumas das tecnologias presentes nos sistemas de frenagem modernos e muitas delas usam componentes eletrônicos e automatizados de alta complexidade. Por conta disso, em caso de dificuldade ou dúvidas acerca do funcionamento dessas tecnologias, uma ajuda técnica especializada é importante, assim como uma manutenção preventiva dos mesmos, para detectar falhas com mais facilidade e corrigir antes que um problema sério possa acontecer. 

mecânico inspecionando o carro

Quais são os benefícios e cuidados com o sistema de freio do seu carro?

A segurança do motorista depende muito de um sistema de frenagem eficiente e confiável. Por conta disso, a boa manutenção e os devidos cuidados com os freios são práticas muito importantes para preservar a vida no trânsito e prevenir acidentes. Separamos algumas dicas que podem ajudar a detectar problemas com antecedência e tomar as devidas providências para reparar o mecanismo de frenagem.


  • Verifique o nível do fluido de freio periodicamente e complete ou troque quando necessário. O fluido de freio é responsável por transmitir a pressão do pedal para as rodas e pode perder suas propriedades com o tempo ou com o uso.

  • Confira o estado das pastilhas e das sapatas de freio periodicamente e troque-as quando estiverem desgastadas. As pastilhas e as sapatas de freio são responsáveis por gerar atrito com os discos e os tambores e podem perder sua eficácia com o tempo ou o uso.

  • Observe o estado dos discos e dos tambores de freio periodicamente e substitua-os quando estiverem danificados. Os discos e os tambores de freio são responsáveis por receber o atrito das pastilhas e das sapatas e podem sofrer rachaduras, empenamentos ou corrosões com o tempo ou o uso.

  • Faça a revisão do sistema de freio a cada 10 mil km ou conforme a recomendação do fabricante. A revisão do sistema de freio é importante para verificar o funcionamento de todos os componentes e corrigir possíveis problemas antes que aumentem.

  • Dirija com prudência e evite frenagens bruscas ou desnecessárias. A forma de dirigir influencia no desempenho e na durabilidade do sistema de freio, podendo causar desgastes prematuros ou superaquecimentos.



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